20 de out. de 2010

PESQUISA E PÂO QUENTINHO


(Repasso, democraticamente, por achar interessante)
Um dos mistérios que cercam a atual conjuntura pré - eleitoral é o surgimento inesperado, como um passe de mágica, de pesquisas de toda ordem, cujos resultados enaltecem o desgoverno e projetam a camaleônica candidata do “Supremo e Acima das Leis”.
A rapidez com que elas surgem espanta mesmo os mais céticos, e os resultados, nem se fala. E no momento adequado.
Basta uma derrapada da Dilma, uma brecha por menor que seja na trôpega campanha do Poste, para no momento seguinte, zás! sai do forno um resultado cada vez mais desmoralizante para os seus adversários.
A dama é fogo. A cada escândalo, a cada descoberta desabonadora, a cada falseada nas entrevistas, pimba, milagre. Ela sobe e os outros descem.
A invasão na privacidade dos parentes do candidato da oposição (?), escabrosos escândalos sem - fim no seu antigo gabinete e mais importante instrumento de gestão putrefata do executivo, podridão explícita da sua companheira e indicada para substituí-la, nada, absolutamente, nada, roça a trajetória gloriosa do Poste, pelo contrário, a cada demérito, as pesquisas apontam que o céu é o seu limite.
Agora, a menção de que teria ou teve ligações afetuosas pouco ortodoxas, a simples referência, verdadeira ou falsa, como o brasileiro é chegado a uma sacanagem, poderá, definitivamente, colocá-la acima dos 60% de preferência do eleitorado.
Incrível. Extraordinário.
Não é a toa que a humilde dama, recentemente, chegou à conclusão de que nem Cristo seria capaz de retirar-lhe o cetro.
Concluiu o óbvio, pois de há muito foi abençoada pelo seu representante no Brasil.
E um clima do “já ganhou” irrompe na sede do PT.
Quanto maior a besteira, quanto mais oca a candidata Dilma, mais pesquisas, mais pão quentinho e maior a sua aceitação popular, maiores adesões aos seus programas, às suas promessas, e, principalmente, a de que vai continuar ou até melhorar tudo o que está acontecendo.
Na verdade, o povinho está pouco se lixando para o que realmente está acontecendo. Incauta, mas conscientemente, a trêfega galera entra no mundo do faz-de-conta, rumo à riqueza para todos, à cornucópia das benesses, dos direitos sem fim e sem limites, entregando seu destino para um estado policialesco, que em troca de benefícios extraídos da pequena parte da sociedade que trabalha e produz, cria uma massa submissa e incapaz, porém que vota. 
Assim, convenientemente, para gáudio dos fãs do irascível metamorfose (o Divino Gajo, apesar das pesquisas favoráveis, anda possesso, a cada dia mais violento e virulento. Ai tem coisa), o forno da padaria estabelecida para levantar o moral e a alegria do povo e balançar a cabecinha dos indecisos, produz mais um pão quentinho.
Aqui, em nossa caverna, decidimos não escrever uma linha sequer contra a candidata, e juramos que as linhas acima, não são de denúncias, nem de reclamações, nem de acusações, elas traduzem apenas uma formidável ou miraculosa constatação.
Não importa o quanto a candidata patine, vacile, enrole ou emita um sonoro arroto, tudo serve para inflar seus índices de popularidade.
Não importam as derrapadas de seus marqueteiros e os deslizes dos mentores de sua campanha, a cada denúncia, temos veementes negativas, o que basta para turbinar a sua campanha.
Portanto, o macete é elogiar. E ai vai - ela não é uma “gracinha”?

Brasília, DF, 21 de setembro de 2010
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

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