20 de out. de 2010

FESTIVAL DO RIO 2010


Hoje este seu colunista ainda está sob impacto de terem sido lançados, simultaneamente, no Festival do Rio 2010 dois filmes em participou: “FEDERAL” e “ELVIS & MADONA”.
No domingo, 26set, foi a estréia na Mostra Internacional de “FEDERAL”, longa metragem com um elenco e equipe nacional e internacional de primeira linha, rodado em Brasília há quatro anos. Dirigido por um cineasta brasiliense, Erik de Castro, e produzido por ele e seu irmão Christian, o filme trata da caçada por agentes federais, de um dos maiores traficantes de drogas no país. Uma trama que nada fica a dever a outros “thrillers” internacionais mas, contudo, sem fugir às características do nosso país. Estrelam Selton Mello, Carlos Alberto Riccelli, Michael Madsen (USA), Carolina Goméz (Colômbia) com um elenco de apoio afinadíssimo tendo por cenário uma Brasília quase inédita nas telas de cinema.
Muito me orgulha ser Produtor Executivo do Federal tendo nele a participação de vários “del Cueto”.  Denise del Cueto, minha mulher, foi a Produtora de Elenco, a responsável pelo “cast”, quem indicou, selecionou e acionou o elenco e a figuração; Valéria del Cueto, minha filha – essa mesma da Tribuna – voltando ao cinema como Diretora de Produção, ou seja, a responsável por “botar o bloco na rua”, provendo meios de tornar realidade tudo que se previu nos Planos de Filmagem: e, “at last but not least”, Mickey del Cueto, meu filho, como Produtor de Set, o cara que cuidou para que tudo transcorresse como planejado nos locais de filmagem. Um caso de nepotismo explícito que deu certo.

Na segunda feira, 27set, subi novamente ao palco do Festival, dessa vez como ator, com “ELVIS & MADONA” longa metragem concorrente na “Première Brasil”.
Na opinião de Carlo Mossy, diretor e produtor, esse é o filme mais importante dos últimos vinte anos por resgatar o espírito carioca. alegre e moleque de fazer cinema.
Estreando como diretor de longa metragem Marcelo Laffitte – que já havia trabalhado comigo em outras produções – corajosamente aborda um caso amor, digamos peculiar, o de uma lésbica. Elvis (Simone Spoladore) que se apaixona por um travesti, Madona (Igor Cotrim).
Em entrevista Laffitte descreveu sua obra como “...uma história de amor e de realizações de sonhos, e isto é universal. Todo mundo se apaixona, ama e sofre por amor; todo mundo tem projetos de vida que luta para realizar”. No filme, Elvira, ou Elvis, tenta ganhar a vida como fotógrafa, mas precisa fazer bicos como motogirl. Já Adailton, ou Madona, sobrevive como cabeleireira, mas sonha em fazer um grande show num teatro carioca.
O filme que foi exibido, fora de competição, no Festival de Gramado, recebeu prêmios de Melhor Filme, Roteiro (Laffitte), Direção, Ator (Igor Cotrim), Ator Coadjuvante (Sergio Bezerra) e Música (Victor Biglione) do Festival de Natal e Melhor Filme (Júri Popular) do 12º Festival de Cinema Brasileiro em Paris.
Minha participação no filme é no papel de um corretor de imóveis que tenta vender o apartamento pertencente ao pai de Elvis onde ela mora.
Trocando em miúdos: O seu escriba aqui é figurinha fácil no Festival do Rio 2010.


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