30 de out. de 2009

EM CAMPANHA




            Vendo o bafafá que estão provocando as viagens inaugurativas de nosso amado líder – Lulú dos Chapéus - e sua candidata-sucessora – Didi Sefinha – os dirigentes do P.Q.P. houveram por bem limitar as atividades do lançamento da nova sigla partidária tão somente às páginas da internet. Não dando assim margem a interpretações errôneas e apressadas da nossa justiça eleitoral, ainda que não nos possam acusar de apressar a campanha presidencial. Isso não pretendemos, já que o cargo não nos atrai. Se fora para escolher de um novo rei para o Império do Brazil, talvez nos animasse a disputa. Presidente desta nossa república dos bananas, francamente não nos atrai. Notem bem que não me referi república “de” bananas e sim a republica “dos” bananas por ser esse o qualificativo mais adequado aos nossos cidadãos tal o número de escândalos, golpes e falcatruas perpetrados nas nossas barbas sem que se tome providencia alguma. E ainda há quem se orgulhe da escolha do Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016.
            Diariamente, ao saber das noticias pelos meios de comunicação, já não nos surpreendemos com os roubos, assaltos, patifarias, tiroteios que enxovalham nosso país enquanto em Brasília – três dias por semana - os pais da Pátria perpetram conchavos, “arreglos”, acordos e outras atividades obscuras com o único fim de se perpetuarem no poder, no dizer de Justo Veríssimo, personagem de Chico Anísio: - “O povo que se exploda! O que eu quero é me arrumar”.
            E se arrumam. Nossos políticos tem em suas mãos inúmeros jornais e quase todas as emissoras de rádio e televisão. Tudo conseguido na base do toma lá da cá da politicalha rasteira.
            Se antes, na inocência da juventude, já me orgulhei de ser brasileiro, hoje, na sabedoria da velhice, morro de vergonha de sê-lo. E sinto cada vez mais distante o dia em seremos uma nação respeitada por nossas virtudes e não pela imagem folclórica do nosso presidente mostrada lá fora como se fora um “bom selvagem” de Rousseau.
            Todavia nem tudo está perdido. O P.Q.P. veio para nos redimir dos males que nos assolaram nesses mais de quinhentos anos transcorridos desde que Cabral – O Desnorteado – se perdeu nas calmarias das costas d’África e veio bater por essas plagas tropicais. Ainda que o Gigi Mendes – O Boca Mole - deite falação condenando o lançamento das campanhas antes de 2010 estamos abrindo nossos braços para o Brasil e para o Mundo.    
Se você não desejar se agregar ao P.Q.P. não é necessária sua adesão formal, basta que siga nossas orientações para um mundo melhor sem que para isso tenha de se filiar a um partido ou igreja que lhe venha exigir pagamento de dizimo.
Afinal pregava nosso mentor e guia Groucho Marx:
"Eu não freqüento clubes que me aceitem como sócio."
“Só há um forma de saber se um homem é honesto... pergunte-o. Se ele disser 'sim', então você sabe que ele é corrupto."

Nosso objetivo maior não é o de deflagrar campanha e sim o de, ir para a campanha, entendido aqui como “ir para fora”. Preferencialmente de férias.

VENHA PARA O P.Q.P.!
JUNTE-SE AOS BONS (Chávez, o Chapolin Colorado, não o boquirroto venezuelano)










           

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