3 de jul. de 2009

ASSIM ME INVAIDEÇO

Nada envaidece mais um escriba do que a comprovação de que alguém toma conhecimento de suas “mal traçadas linhas” e, melhor do que tudo, se digna em comentá-las. De José Vilmar de Medeiros recebi hoje (23/06/09) email de onde destaco o seguinte:

“Ao entrar em meu escritório hoje pela manhã, encontrei entre exemplares de A Platéia aqui da nossa cidade, (Livramento) um exemplar da Tribuna da minha querida Uruguaiana, é do mês de fevereiro deste ano, mas comecei a olhar com curiosidade, até que achei tua coluna, onde fala do carnaval...” “Lembrei meu tempo de fuzileiro e os velhos carnavais que ainda estão vivos em minha memória. Lembrei do Veludo, Quarentinha, Zé da Hora, Sucuri e tantos veteranos que foram meus colegas e dos quais tirei algum ensinamento na minha tenra juventude. Hoje sou um Tenente da Brigada Militar aposentado mas não inativo, não tenho tempo pra nada pelas atividades que desempenho nesta comunidade. Me desculpe o desabafo, mas voltei 40 anos atrás ao ler a tua coluna. Sou escritor, poeta, declamador e contador de histórias, todas elas baseadas na minha vivência entre os Fuzileiros Navais, Brigada Militar e a experiência que todos nós adquirimos com o passar dos anos. Um abraço deste uruguaianense,longe dos pagos mas sempre atento ao que ocorre nessa querência amada.”

Estufo o peito de orgulho: Por fim um comentário de alguém, que não meu amigo ou parente, me levando a aquilatar o proveito de continuar espremendo a cabeça em busca de idéias (poucas) que possam a interessar aos leitores.

Obrigado Vilmar. O amigo, assim como eu, está longe do pago sem perder seu amor à sua terra natal.

O interessante é ele ser uruguaianense e viver em Santana, e eu santanense vivendo no Rio de Janeiro, mas com minhas raízes plantadas nas barrancas do rio Uruguai. Uruguaianense de coração.

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Foi-se o Soares Tubino. Como se diz por aqui: Mudou-se para o andar de cima, deixando um vazio irreparável em nossos corações.

Lamento não vê-lo há muitos e muitos anos o que me permite guardar em minhas lembranças a imagem do guri vivo e esperto que foi. Nelas o Alcí permanece o mesmo dos tempos de escola primária no Grupo Escolar Romaguera Correia, piá correndo pela Praça da Rendição fugindo do praceiro depois de roubarmos butiás na palmeira em frente ao antigo Alhambra, bem ali onde mais tarde construíram o Cine Corbacho.

Quanto às suas virtudes literárias e sociais deixo os comentários para outros conterrâneos que tendo convivido com o poeta podem, melhor do que eu, lhe fazer justiça.

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Recém agora começa a dar frutos minha audácia de publicar essas pseudo crônicas. A turma "das antigas” da cidade e outros como eu, desgarrados do pago, está tomando coragem e mandando suas opiniões sobre meus escritos e, pasmem o mais das vezes elogiosas. Agradeço a todos e, por favor, não se esquivem de fazê-lo.

“O aplauso é o alimento do ego dos artistas”

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P.S.:

- Marisa e Zeca Velo, por favor, digam à Santa que não tenha ciúmes da Florinda, qualquer dia desses conto uma historia sobre ela.

- Fernando Fittipaldi, uma hora dessas entro em contato contigo para botarmos em dia nosso papo saudosista.

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E... POR ONDE ANDA BILA ORTIZ?

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