18 de jun. de 2009

ÓLEO DE PEROBA

Depois de pagar um tremendo “mico” deixando passar em branco a edição de aniversário da Tribuna Uruguaianense cá esta de volta este pretenso colunista atendendo aos apelos dos meus cinco (5) leitores fieis: Um deles é meu sobrinho, dos outros nem sei os nomes... Mas, como o Editor insiste em apostar no crescimento do meu público, mais uma vez me exponho nas páginas do nosso jornal.

Ah, antes que esqueça registro aqui meus parabéns a Tribuna por todos esses anos de luta. Sei que não é mole ser um órgão de imprensa num país onde o Chefe Supremo se gaba de não ler.

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Hoje, (16 de junho) à noite, por incrível que pareça, esta fazendo frio aqui no Rio de Janeiro, Um friozinho carioca, é verdade, o bastante para se usar um moletom.

Esparramado na minha poltrona predileta seguia meu ritual diário de assistir ao Jornal Nacional, da Rede Globo. A telinha mostrava o senador José Sarney na tribuna discursando. Discursando não, deblaterando, soltando fogo pelas ventas revoltado, segundo ele, com a campanha difamatória urdida por maus brasileiros contra sua ínclita figura e seu caráter sem jaça. Perguntava-se a quem poderia interessar empanar uma biografia como a sua logo a dele que dedicou toda sua existência ao serviço do seu país. Revoltava ao orador o fato de ter sido acusado em noticias que vieram à tona ultimamente, como o surgimento de uma lista de mais de mil atos secretos do Congresso envolvendo políticos e seus protegidos.

Quem viu aquela figura bigoduda dando vazão à sua indignação, aos gritos, esbugalhando os olhos, dando socos no ar e tenha memória fraca poderá até sentir-se solidário com o velho cacique maranhense. Mas aqueles a quem a verborragia do ex-presidente não impressiona, já que o conhecem de longa data nas patranhas da política, ficaram estupefatos com a cara de pau do individuo.

Justiça seja feita: Mesmo não nos deixemos enganar pela oratória mentirosa temos de reconhecer-lhe o talento artístico. Que grande ator se perdeu para a politicalha.

Logo depois um internauta colocou no Twitter: “O Sarney devia ser garoto propaganda de óleo de Peróba! O protótipo do cara-de-pau que confia na impunidade.”

O mais estranho veio a seguir: Terminado o Jornal Nacional surgiu repentinamente dentro de minha casa, em pleno inverno, uma revoada de cupins.

Só podem ter sido atraídos pelo cara-de-pau...

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DA INTERNET:

PEDIDO DE DISPENSA DO SERVIÇO MILITAR

Prezado Senhor Chefe do Recrutamento Militar.

Venho por intermédio desta pedir a minha dispensa do serviço militar. A razão para isto é bastante complexa e tentarei explicar em detalhes.

Meu pai e eu moramos juntos e possuímos um rádio e uma televisão. Meu pai é viúvo e eu solteiro. No andar de baixo, moram uma viúva e sua filha, ambas muito bonitas e sem rádio e nem televisão. O rádio e a televisão fizeram com que nossas famílias ficassem mais próximas.

Eu me apaixonei pela viúva e casei com ela. Meu pai se apaixonou pela filha e também se casou com esta.Neste momento, começou a confusão.

A filha da minha esposa, a qual casou com o meu pai, é agora a minha madrasta. Ao mesmo tempo, porque eu casei com a mãe, a filha dela também é minha filha (enteada). Além disso, meu pai se tornou o genro da minha esposa, que por sua vez é sua sogra.

A minha esposa ganhou recentemente um filho, que é irmão da minha madrasta. Portanto, a minha madrasta também é a avó do meu filho, além de ser seu irmão.

A jovem esposa do meu pai é minha mãe (madrasta), e o seu filho ficou sendo o meu irmão. Meu filho é então o tio do meu neto, porque o meu filho é irmão de minha filha (enteada).Eu sou, como marido de sua avó, seu avô. Portanto sou o avô de meu irmão. Mas como o avô do meu irmão também é o meu avô, conclui-se que eu sou o avô de mim mesmo!!!

Portanto, Senhor, eu peço dispensa do serviço militar baseado no fato de que a lei não permite que avô, pai e filho sirvam ao mesmo tempo.

Se o Senhor tiver qualquer dúvida releia o texto várias vezes (ou tente desenhar um gráfico) para constatar que o meu argumento é realmente verdadeiro e correto.

Ass.: Fulano de Tal - Avô, pai e filho. '

Dizem que o fato é verídico e o solicitante foi dispensado do serviço militar

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