22 de set. de 2010

DÚVIDAS ELEITORAIS

DÚVIDAS ELEITORAIS
Começou há ainda pouco o Programa Eleitoral Gratuito... Gratuito? Gratuito como, se quem paga por aquele amontoado de promessas vãs somos nós, os idiotas contribuintes, eleitores compulsórios, obrigados que somos todos a votar naquele bando de exploradores da ingenuidade alheia?
No horário de seus partidos, ou melhor, bandos, todos se apresentam como anjos anunciadores de uma era de riqueza, fartura e felicidade que virá com a sua eleição e a dos outros membros da quadrilha formada para abocanhar o poder. Claro está que, se forem eleitos, a tal era de prosperidade virá, só que não para seus incautos eleitores, mas sim para aqueles que tiverem sido premiados pelo desleixo da população ao elegê-los.
Posso parecer amargo e desiludido, mas os anos por mim vividos – e são muitos - me mostraram que esse tipo, o chamado Político Profissional, merece menos crédito do que uma nota de trinta reais e, lamentavelmente, a grande maioria deles se enquadra nesta definição. Alias, acho até que se pode contar nos dedos de uma só mão aqueles que não encaram o cargo eletivo como um “emprego” muito bem remunerado e grandes chances de fazer fortuna.
E o eleitor, sem opção, fica como tolo assistindo aquele monte de mentiras e bazofias que, segundo nossos dirigentes, servem para que possamos avaliar, julgar e depositar nosso voto naqueles que o mereçam. Uma deslavada mentira. Somos tratados como consumidores e os candidatos nos são impingidos com mercadoria em anúncios publicitários.
Depois do surgimento dos “marqueteiros”, políticos candidatos a cargos eletivos, passaram a ser meros produtos dos quais os profissionais da publicidade tratam de ressaltar seus aspectos mais “vendáveis”, não importando se verdadeiros ou não.
Junto a isso tudo vem as tais “pesquisas de voto”, anunciadas sempre como registradas no Tribunal Eleitoral como se isso fizesse alguma diferença. No meu entender a pesquisa só faz “dirigir” o voto da grande maioria da população que, não diferenciando muito uma eleição de uma disputa esportiva, dará sempre seu voto para aquele que estiver na dianteira. Isso se explica pela Lei de Gerson, que os incentiva a “levar vantagem em tudo”. O negócio é não perder... mesmo que com isso perca o País.
A tal Justiça Eleitoral me parece mais um daqueles órgãos criados para não funcionar: Fala muito e faz pouco. E agora até a tão falada lei da Ficha Limpa (ou Suja?) parece já ter ido para o buraco tal o numero de indiciados que tiveram sua candidatura liberada.
Como muitos candidatos tiveram suas pretensões castradas pela acusação de compra de votos não entendo como até agora nossos magistrados não atentaram para os tais “benefícios sociais” apregoados pelo governo.
Sei que não possuo conhecimento jurídico para embasar tal acusação, mas, Bolsa Família, Nossa Casa, PAC e outras “bondades” governamentais às vésperas das eleições não tem toda a cara de compra de votos?
Lema dos nossos políticos:
“AI DE NÓS SE ESSA M.... ENDIREITA!”

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