17 de dez. de 2011

HOJE NÃO ESTOU PRÔ FINO...

Dois fins de semana com Rock In Rio e a conseqüente invasão dos turistas caipiras, roqueiros da terceira idade e adolescentes retardados com sua tietagem televisiva me deixaram completamente descrente de que ainda possa haver algum resquício de bom gosto musical nos seres humanos. Digo isso, não porque as atrações apresentadas tenham sido de todo desprezíveis, havia até alguns artistas de bom nível, mas por melhor que fossem seu som sempre era encoberto pelo alarido da platéia, mais preocupada em se mostrar do que em ouvir. E o resultado foi aquele mar de braços balançando ao compasso do ulular dos papagaios ocupados em fazer-de-conta que urravam em inglês. Coisa mais brega, impossível.
Descontados os erros cometidos ao trazer para um dito Festival de Rock “atrações(?)” tais como Shakira, Claudia Leite, Ivete Sangalo e outras “cositas mas” até que o resultado final foi aceitável. Isso sem contar o triste show dado pelos apresentadores das televisões decorrente de sua quase que inexistente competência para transmitir um espetáculo ao vivo com a mínima capacidade de comunicação, tal a sua limitação verbal. Num dado momento ouvi dois apresentadores da MTV repetirem a expressão bacana onze vezes em menos de cinco minutos. Isso sem falar em jóias do vernáculo tais como: legal, animal, visceral, demais, até porque, com certeza, e outras barbaridades  do gênero. E quando tentavam usar termos estrangeiros, geralmente do inglês, a coisa piorava muito.
Mas, entre mortos e feridos, salvamo-nos todos pelo menos até o fim da semana quando teremos mais uma brega-atração infanto-juvenil, Justin Bierber. Desta vez no Engenhão, prejudicando o Fla-Flu do próximo domingo já que parte das arquibancadas estará ocupada pelo palco usado pelo astro mirim. E isso que o estádio foi construído para prática de esportes... Bem, poderia ser pior se o show fosse do vesgo-fanho, Luan Santana.

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CURTINHAS...
Dois amigos se encontram depois de muitos anos
- Casei, separei e já fizemos a partilha dos bens.
- E as crianças?
- O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu.
- Então ficaram com a mãe?
- Não, ficaram com nosso advogado.

Um eletricista vai até a UTI de um hospital, olha para os pacientes ligados a diversos tipos de aparelhos e diz-lhes:
 Respirem fundo: vou mudar o fusível.

O condenado à morte esperava a hora da execução, quando chegou o padre:
 - Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você.
- Perda de tempo, seu padre. Daqui a pouco vou falar com Ele, pessoalmente.
Algum recado?

Dois velhinhos conversam num asilo:
- Macedo, eu tenho 83 anos e estou cheio de dores e problemas. Você deve ter mais ou menos a minha idade. Como é que você se sente?
- Como um recém-nascido.
- Como um recém-nascido?!
- É. Sem cabelo, sem dentes e acho que acabei de mijar nas calças.

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