19 de abr. de 2009

ON THE ROAD AGAIN?

 

Puxa vida, ando dando mais bolas fora do que nosso apedeuta mor lá de Brasília!

Fui fazer um agrado ao Daniel Fanti dizendo ter sido ele o primeiro que detectei como leitor desta coluna e cometi uma imperdoável injustiça com o Alci Soares Tubino, esse sim a primeira vítima de meus rabiscos nas paginas da Tribuna. Queira me desculpar Alci, foi mal fazer isso contigo que já me aturava e prestigiava desde que desenhava minhas as historias em quadrinhos nos cadernos nos tempos do Romaguera.

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Numa de minhas primeiras crônicas nessa pagina declarei que não tenho ido a essa cidade por falta de um meio de transporte adequado a uma viajem de lazer e prazer. Pronto. Fui falar nisso e protestos já me vieram de dentro de minha própria família com se isso fosse uma desconsideração para com Uruguaiana, pensar antes que tudo no meu bem estar. Nada disso. O que acontece é que com a idade vamos ficando cada vez mais exigentes e ranzinzas. E foi de lá, da família, que me veio a proposta, ou desafio: Já que sou tão saudoso do velho trem de passageiros, poderiam me conseguir passagem num cargueiro à vertiginosa velocidade de 60 km/hora.

Não sei se sugestão foi “às vera ou às brinca” mas adianto que, em principio, aceito o desafio, ou melhor: Aceitamos a idéia, minha filha Valéria e eu. Será a oportunidade de fazermos um documentário sobre o velho caminho dos trilhos condutores do progresso dessa fronteira oeste. Afinal, experiência não nos falta: Já realizamos um documentario sobre o Rio Paraguai, resultado de duas semanas de filmagem embrenhados no Pantanal Matogrossense – “Historia Sem Fim do Rio Paraguai”. Diante disso dois ou três dias de trem são nada, ou quase nada. O desafio esta aceito. Agora aguardemos que consigam por aí patrocinadores para a aventura.

Como estarão agora aquelas estações que balizavam a viagem fazendo conexão com outros ramais - Cachoeira, Santa Maria, Cacequi – que conduziam todos os cantos do estado? Terão conseguido sobreviver às imposições da modernidade? Como estará hoje o primeiro cenário que, ainda guri de uns oito anos, imaginei para os filmes de caubói: Os cerros do Tigre? Será que sobreviveram os areais das praias do rio Santa Maria? E os matos do Ibirapuitan? E as estâncias do Plano Alto? E... Puxa é tanta coisa que assunto não irà nos faltar já que filmar é o nosso negócio.

Para engalanar essa página vai junto minha foto com a camisa do imorredouro Sá Viana Futebol Clube. E vou logo adiantando:Depois que for elucidado o mistério do busto de Bila Ortiz iniciaremos uma campanha para ressuscitar o Tricolor dos Álamos.

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Cá prá nós, essa crônica esta mais curta do que esperança de pobre.

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